Legião
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 Episódio 1

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Willyan
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MensagemAssunto: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime14/12/13, 09:02 pm

Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo

14 de dezembro de 2013, 18:59.



Provavelmente, esse será um dos dias mais bonitas da história da cidade de Porto Real. A Paca Rio Lindo se mostrava exuberante, com pessoas felizes. Crianças corriam para um lado para o outro, brincando, enquanto alguns adultos e jovens ficavam em algumas lanchonetes e pizzarias, enquanto alguns membros da melhor idade, jogavam xadrez um uma parte reservadam, só para isso, da praça. O clima é ameno e perfeitamente fresco, mas as pessoas na praça deixavam o lugar um pouco mais quente do que seria o certo.

Aurora Pierro, a jovem índia, que havia vindo para a cidade na esperança de achar seu pai, e morava em um abrigo de imigrantes indígenas, havia montado uma barraquinha onde ela vendia artigos indígenas fabricados por ela mesmo.

Tudo seguia bem, tranqüilo e feliz... Até que tudo se iniciou... Um trovão se acendeu ao chão, e um imenso clarão se espalhou pelo céu da Praça Rio Lindo, e um enorme monstro se ergue no meio da praça, deonde o raio caiu. Ele parece ter crescido de uma miniatura de 10cm, até um enorme monstro de quatro metros e meio, que é sua estatura atual.

O monstro começa a destruir a praça, enquanto mata as pessoas a sua volta. Alguns conseguem correr, mas a maioria é pego pelos longos braços do monstro, e logo em seguida, são mortos e estraçalhados pelos seus dentes, antes de ser engolido pelo mesmo.


Porto Real, Centro da Cidade, Metro da Cidade (Estação Polietro)

14 de dezembro de 2013, 18:59


Na estação de metrô, Willyan Rodrigues entra no sexto vagão em um trem que vai à direção do centro, ele está vazio e tranqüilo, vinte pessoas no máximo se espalham pelos bancos. Dentro do vagão, três homens, com tocas, casacos, calças e sapatos negros, estão de pé, mas conversam e riem freneticamente. O jovem Willyan olha-os, mas depois de ver seus rostos de relance, devaneia sua mente em um mundo paralelo quando coloca os fones de ouvido.

Ao acordar, os mesmos três homens de preto, que agora estavam com mascaras nos rostos, assaltavam o vagão no presente momento. Todos estavam armados da pistolas, mais precisamente a Pocket Hammerless .32 automática. Eles rendiam as pessoas que estão sentadas perto em ordem, indo na direção de Willyan.

Do lado de fora do vagão, nos túneis que se estendem entre uma estação e outra, Gomes, O Catiço, anda sem rumo, quando vê a movimentação dentro do vagão.


OFF:

O Monstro:

Homens no Trem:


Última edição por Aço em 21/12/13, 01:21 pm, editado 3 vez(es)
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Willyan

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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime16/12/13, 08:03 am

O dia já começara a anoitecer, e os últimos dias haviam sido cansativos para Willyan, que enfrentara uma onda de provas para as quais não estava muito preparado, visto que recentemente descobrira seus poderes e entre os trabalhos e pesquisas para faculdade, treinava sempre que possível.

Mas hoje ele se dera um dia de descanso. Queria espairecer, quem sabe paquerar um pouco, vai que descolava uma gatinha para acalmar os ânimos. Assim tomou seu banho, vestiu-se com roupas simples e rumou a estação do trem. Intencionava ir ao Centro visto que lá sempre a muitas jovens bonitas e prontas para namoros rápidos, o melhor... não cobravam para as noitadas.

Assim que adentrou o trem e sentou-se, via a alguns metros de si alguns rapazes de atitudes suspeitas, mas não criou caso, Porto Real sofria com ondas de assaltos relâmpagos, mas Willyan não achava que isso aconteceria justamente com ele. Assim que posiciona os fones em seus ouvido, percebe a movimentação dos rapazes, mas se faz que não vê.

O pânico de algumas pessoas ao serem abordadas é evidente, mas Willyan se mantem firme em seu assento, pois não queria ser chamado de aberração por ninguém. Os ladrões se aproxima, o jovem começa a ficar nervoso. Discretamente olha para os lado procurando algo que possa livra-lo da situação. Acima de si, ele percebe a alavanca que aciona os freios. Usando sua habilidade de construtor's, ele cria um gancho que encaixa na alavanca, ele pretende acionar os freios e uma vez que a parada brusca distraia a todos os presentes, ele se porá de pé e projetará uma espécie de arco de energia na direção dos assaltantes na intensão de derrubá-los.

Uma vez que de certo ele abrirá a porta de emergência e conduzirá as pessoas para fora do vagão, assim que estiver sozinho com os ladrões conversará com eles mostrando que suas habilidades são melhores do que as pistolas deles. Pois ele pensa: "As pessoas comuns não precisam saber que eu sou, mas vou fazer os criminosos tremerem diante da minha luz."
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime22/12/13, 01:23 pm

Naquela cidade, tudo parecia estranho e fascinante. As pessoas, os lugares, os barulhos e músicas. Era tudo tão novo para Aurora que, em seu primeiro contato com Porto Real, ela ficou completamente perdida. Mas tudo deu certo após a jovem índia ser acolhida por um grupo de indígenas como ela e levada para um abrigo. Aprendeu por alto como era a vida e as pessoas da cidade e lhe foi dada a oportunidade de trabalhar com os índios em uma barraca onde se vendia os mais variados produtos feitos mão. Aurora era muito boa nesse sentido, produzindo lindos colares, filtros dos sonhos, etc.

Então mais um dia de trabalho se desenrolava, e Aurora parecia gostar de de todas as novidades que pipocavam diante de seus olhos, que brilhavam de expectativa. Aurora não falava a língua daquele lugar. Por esse motivo, fora uma tremenda sorte encontrar seus novos amigos indígenas. Eles já moravam em Porto Real havia um tempo considerável, o que foi o suficiente para se adaptarem aos costumes. Enquanto a jovem índia produzia alegremente um colar no interior da barraca, prestava atenção no que diziam os outros índios e em como interagiam com as pessoas da cidade. Já aprendera algumas palavras, e de noite - quando voltavam ao abrigo -, Aurora aprendia ainda mais.

Suas preocupações não eram tantas, talvez por sua ingenuidade otimista. Então foi um choque quando viu tudo acontecer. Aquele trovão, aquele enorme ser, aquele caos. Aurora teve um momento de hesitação, até ser tirada do choque pelos gritos desesperados de seus companheiros, que tentavam catar e salvar o máximo de mercadoria que seus braços permitiam. Aurora olhou ao redor, aturdida, e soube que precisava fazer alguma coisa.

Portanto pulou por cima do pequeno balcão e se pôs a correr, não intimidada pelo imenso monstro que destruía o que via pela frente.

- [EEEEI! SEU BICHO HORROROSO!!] - Aurora vociferou em sua língua natal, enquanto suas mãos explodiam em chamas e seus olhos ferviam. Parou a uma distância satisfatória para poder investir com duas bolas de fogo, uma em cada braço do monstro.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime23/12/13, 08:46 pm

Havia acordado fazia pouco tempo. Mesmo não sendo de fato mortal, a luz do sol trazia a Gomes problemas... problemas que preferia evitar. Portanto, nos momentos que precediam o nascer de um novo dia, o vampiro refugiava-se na escuridão de locais abandonados, lugares que poucos davam atenção... como era o caso dos túneis da malha ferroviária de Porto Real. Vagando sem rumo, à espera do cair da noite que logo viria, percebeu com seus sentidos sobrenaturais o aproximar de um trem; tinha tempo de sobra para se esconder.

Mal aquele trem o ultrapassava, o amaldiçoado percebeu o ataque a ocorrer no interior do trem. Não que isso importasse muito para Gomes; tragédias não eram novidade alguma na história da humanidade. Além de que, dessa vez, talvez a criatura desse até mesmo a sorte de saciar-se com o sangue de um infeliz recém-falecido. Ah, o Sangue. Apenas imaginar seu doce e quente sabor preenchendo sua essência fazia os olhos daquele ser brilharem selvagemente, seus instintos mais primitivos chegando à superfície, tomando conta de seu corpo... NÃO. Não se deixaria levar, autocontrole era a chave para sua sobrevivência, e para seu estado anônimo - que tanto lhe agradava. Não, Gomes não podia se envolver, nem como bem-feitor e muito menos para saciar suas necessidades doentias.

Mas se algo naquele trem desse errado e uma arma fosse disparada... o cheiro de sangue fresco talvez alterasse demais o estado psicológico do vampiro. Talvez uma pequena e discreta interferência de sua parte fosse necessária... não para fazer o bem, longe disso; apenas para garantir que sua própria voracidade não fugisse de controle.

Com isso em mente, Gomes iria aproveitar-se de sua agilidade sobrenatural e iria acompanhar o trem; se agarraria na beirada de uma janela e lá pretendia ficar para ver como as coisas se desenvolvem. Caso a situação realmente se complique, Gomes irá entrar pela janela, sem ligar para as armas mundanas dos assaltantes ou para os cacos de vidro que laceram sua pele; iria utilizar sua hipnose vampírica para, com sua simples presença no vagão, amedrontar os homens armados, suprimindo sua hostiliade e substituindo-a com o mais puro e irracional medo. Talvez todos no vagão acabassem por sentir um reflexo desse medo, também, mas duvidava muito que alguém associasse aquele mendigo que saltava ensandecido da janela com algo sobrenatural, não explicável. Iria esperar até chegarem na próxima estação e sair como se nada tivesse acontecido; deixaria o trabalho de verdade pra quem era pago por isso.

Caso as coisas acabem errado não se preocuparia em ser roubado, não tinha pertence algum consigo; e tinha certeza de que aquelas armas poderiam perfurá-lo, atravessá-lo, e sim, aqueles buracos em sua carcaça desalmada doeriam, mas duvidava muito que fizessem muito mais que isso. Em última instância partiria para a violência, lutando com toda sua essência para não matar. E, principalmente, para não se deixar levar e sugar os fluídos das numerosas jugulares no vagão.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime25/12/13, 03:43 pm


Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo

14 de dezembro de 2013, 19:05.


O monstro mata e destrói, sem preconceitos ou preferência, apenas com sede e fome de morte. As pessoas se desesperam e correm para todas as direções, enquanto vários morrem devorados pelo monstro, ou pisoteados pela multidão em corrida.

No meio desse caos, uma alma corajosa se prontifica a ir contra o monstro. Aurora Pierrô, a jovem imigrante indígena, inocente e quase sem nenhum conhecimento do português usado na cidade, é a única pessoa que se mostra corajosa, ou burra, o suficiente para ir contra a ameaça. Com um salto flamejante, a jovem índia se projeta na direção do rosto do monstro, com duas poderosas bolas de fogo, uma em cada mão, planejando queimar seus braços suficientemente para que ele recue. Talvez isso poderia ser fácil, já que o monstro estava parcialmente distraído, pois mastigava uma jovem criança. Porem não foi bem assim. No momento em que Lorena se aproxima do rosto do monstro, uma enorme mão feita de musgo a acerta, fazendo com que a garota seja arremessada longe, batendo com força suas costas na parede. Ela esta meio tenta, mais ainda consegue se levantar com dificuldades.

Assustados com o monstro que ataca a praça, os guardas, que tem armas impotentes contra o mesmo fogem. Um dos homens corre enquanto fala no telefone. Sua rosto exala preocupação, e ele grita com a pessoa do outra lado da linha; ele chama reforços militares.

Voltando os olhos mortos para Aurora, o monstro esverdeado anda vagarosamente na direção da garota, que por sua vez, não se dá por vencida, e se levanta em fúria. Seus olhos estão vermelhos, nem ela sabe o porque, mas ela sabe que seu corpo está mais quente que o habitual. Ela cria novas esferas de fogo em suas mãos, e novamente vai na direção do monstro. Dessa vez, ele tenta fazer o mesmo movimento para jogá-la longe, mas a jovem índia desvia, segurando no dedo mindinho do monstro, e pegando impulso para subir mais. Uma vez no céu, ela lança bolas de fogo contra o monstro, visando acertar seus braços, mas sua tentativa se montra ineficiente quando o musgo úmido não propaga as chamas causadas pela menina. Porem um cheiro de putrefação exala do monstro quando as chamas se extinguiram dos braços do monstro.



Porto Real, Centro da Cidade, Metro da Cidade
14 de dezembro de 2013, 19:05


Enquanto isso, Willyan traça um plano para impedir os homens. Ele olha em volta, e finalmente acha uma alavanca para o freio de emergência do trem. Assim ele se concentra para criar um gancho para puxar o freio. Porem o assaltante mais próximo percebe que o jovem estava estranho. Nesse momento, o assaltante aponta uma arma para Willyan e diz.

- Qual foi menor? Ta fazendo o que ai??

Nesse momento, Willyan se desespera parcialmente, e sem nem perceber, o gancho criado por ele, explode e se transforma em um imenso clarão azul no trem, que cega a pessoa mais próxima, o bandido que havia abordado-o. O homem dá um tiro para o alto, que ricocheteia no teto e acerta o joelho de um homem de meia idade que estava dentro do vagão, quando sente a dor, e, logo em seguida, urra de dor, enquanto leva a mão aos olhos, na esperança que parassem de doer. Porem essa dor não passa, e ele continua caído no chão, gritando de dor. Enquanto isso, todas as pessoas que estavam no trem saem, até o homem que havia sido alvejado no joelho pelo tiro ricocheteado, menos Willyan e os três bandidos.

Nesse exato momento, Willyan está de frente para os homens, que estão de costas para a porta que liga um vagão a outro do trem, com o homem agonizando de dor atrás do estudante de oceonologia. Quando os dois homens à frente de Willyan apontam armas para o jovem, a única coisa que ele consegue pensar é criar um arco de energia contra os mesmo. Por sorte, ele consegue criar esse arco sem nenhum problema, jogando os homens de costas para a parede.

Do lado de fora do trem, agarrado a uma janela do vagão, Gomes assistia toda a confusão de camarote, exatamente da forma que ele pretendia. Porem ele se vê entrando em ação quando um homem, que antes estava caído no chão, se levanta e vai, com uma faca na mão, na direção das costas do homem negro e careca, que a poucos segundos atrás havia criado um arco de energia azul. Assim Gomes quebra o vidro, com um chute, e entra como um raio para dentro do vagão, e indo direto na direção do homem  que tinha a faca na mão. Ele acerta um tackle no homem, jogando-o de costas em um dos bancos. O homem bate a cabeça e desmaia.

Enquanto isso, Willyan se vira, e vê o vampiro neófito na sua frente. Assim ele se esquece dos homens as suas costas. Quando um deles se levanta, também com uma faca na mão, e vai à direção das costas de Willyan, Gomes, que estava parado de frente para o jovem, tira-o de sua frente, e deixa que o bandido acerte uma facada em seu estomago, que causa dor, mas nada alem disso. Willyan cria uma pequena esfera de energia, que se projeta com força e velocidade no rosto do bandido, abatendo-o. A faca ainda está cravada no estomago de Gomes.

OFF:


Última edição por Aço em 30/12/13, 11:57 am, editado 1 vez(es)
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Vênus

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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime27/12/13, 05:20 pm

Porto Real, Centro da Cidade, Apartamento de Lorena.
14 de Dezembro de 2013, 18h59mim.


   Lorena estava em seu apartamento, assistia televisão enquanto carregava suas armas, tinha feito patrulha dois dias seguidos e não dormia direito fazia um tempo, estava exausta e tomava alguns remédios para se manter no pique. Quando ela pensa em guarda suas armas seu comunicador começa a disparar o sinal sonoro, ela corre para atendê-lo, e uma voz masculina diz:
   -Agente Vênus, vá para o centro da cidade, uma criatura esta ameaçando civis e alguns já foram mortos, neutralize a fera o mais rápido possível.
Ela mal pode descansar, tomou mais uma pílula e levou algumas seringas de adrenalina caso precisasse, pegou seu equipamento, chaves da moto e partiu em viagem.

Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo
14 de Dezembro de 2013, 19h15mim.


   Chegando a praça a situação não era nada boa, restos de pessoas devoradas no chão, a grama tingida de vermelho e os sobrevivente corriam desesperados. Lorena guardou sua moto num canto seguro, pegou alguns armamentos e observou a situação procurando uma boa maneira de eliminar aquele monstro. Sua primeira ideia: Quando criatura abrisse a boca novamente para devorar alguém, Lorena tentaria arremessar uma granada na boca da criatura tentando feri-la por dentro. Caso não dê certo ela irá procurar um  daqueles hidrantes e viola-lo com um explosivo pequeno numa parte onde a água seria atirada diretamente no monstro, logo após ela ira se esconder no melhor e mais próximo local.


Última edição por Vênus em 30/12/13, 01:32 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime28/12/13, 02:42 pm

Porto Real, Centro da Cidade, Loja d'Esportiva.
14 de Dezembro de 2013, 19h05mim.

Antes dos grandes acontecimentos desse dia, eu estava cumprindo o meu expediente na loja de artigos esportivos. O movimento do dia estava fraco e para mim parecia ser apenas mais um dia tedioso até ouvir alguns gritos. Sai imediatamente da loja e vi uma cena chocante um monstro devorando diversas pessoas, incluindo crianças.

-Ariane, pode ir eu cuido das coisas aqui na loja! -Era meu patrão dando a deixa para eu agir.

Fui para os fundos da loja, vesti meu uniforme e peguei meu arco levando algumas flechas na aljava.

Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo.
14 de Dezembro de 2013, 19h06mim.

Agora eu estava no topo de um prédio perto do monstro e já estava pronta para ação. Primeiramente atirarei duas flechas explosivas, uma em cada perna do monstro visando derruba-lo e assim que ele cair atirarei uma flecha com espuma de poliuretano visando prender o monstro no chão até que alguém venha limpar a bagunça.

Mas não sou ingênua o bastante para arquitetar apenas um plano, caso o monstro não caia no chão, eu irei disparar uma flecha explosiva no hidrante mais próximo do monstro para que jorre água nele e em seguida dispararei uma flecha elétrica para tentar eletrocuta-lo.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime14/01/14, 09:25 am

Observava o homem à sua frente. Aparentava ser jovem, e nada mais que alguém comum, porém o vira em ação e... o que diabos seria ele? Não que se surpreendesse; um vampiro de capacidades sobrenaturais não se surpreenderia tão fácil, mas estava no mínimo curioso. Não que isso importasse no momento; o que mais desejava era desaparecer, evitar questionamentos. Evitar ser exposto. Tirou a faca de seu estômago, banhada em sangue - não o seu próprio, mas as poucas reservas que ainda restavam de seu último descontrole predatório.

-Olha só garoto, eu não sei o que você é. E nem você sabe o que sou, espero - fez uma pausa para sorver o pouco da essência vital que ainda restava naquela lâmina. era longe de ser o bastante, era longe de ser sangue fresco, mas talvez acalmasse sua natureza selvagem. Agora seus olhos brilhavam ainda mais - Mas sinceramente eu não quero nem saber, e também não quero falar sobre a minha.. condição atual. Agora se me dá licença, a próxima estação deve estar chegando. Te cuida, garoto azulado.

E então, limpando os resquícios inaproveitáveis de sangue da pequena faca em sua calça, Gomes se dirige a outros vagões, cobrindo o corte em seu abdômen com a mão, e discretamente esperaria pela próxima estação, na qual sairia para a liberdade noturna dos mundo lá fora.

Graças ao corte diabolicamente preciso, naquela noite a caça seria necessária.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime16/01/14, 04:57 pm


Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo
14 de dezembro de 2013, 19:15.



O cheiro de carne pútrida misturada com o cheiro de queimado, exalado pelo monstro, pareceu desnortear a inocente Aurora, dando ao monstro, que mesmo grande, se mostrou rápido o suficiente para acertar a jovem, com as costas da mão direita, a jovem pirocinética, a arremessando em um muro, com mais força que da ultima vez, deixando-a inconsciente.

Aparentemente, esse seria o fim do dia: a policia não tem poder de fogo, nem treinamento, para lutar contra essa ameaça e a única pessoa que se mostrou ter um pouco de poder para isso, acabara de ser abatido. Porem, o dia ainda não está perdido. Isso foi mostrado na hora em que, quando o monstro abriu a boca, para soltar um urro de raiva, uma granada explode no interior de sua boca.

O urro de raiva se transformou em dor. O monstro, com as duas mãos na boca, procurava de onde vinha o ser que providenciara sua dor. Olhando em volta, ele acaba vendo Vênus, a jovem de cabelos ruivos, pele clara, e um uniforme negro como a noite, plantava algum tipo de explosivo em um hidrante. Nisso, a criatura enorme começa a se mover na direção da espiã, porem duas flechas cruzam o céu da Praça Rio Lindo.

Duas explosões, simultâneas, acontecem nas pernas do monstro. Com isso, ele cai de joelho, enquanto Vênus, que antes fugia para longe do monstro, viu o acontecimento, e estagnou, se virando para ver o como monstro estava. Nesse momento, outra flecha atravessa o céu, e quando impacta no monstro, uma densa massa branca se forma e se expande, envolvendo o monstro. E nesse momento que Lorena, vê Fantasma, com seu arco e sua roupa branca e azul, no topo de prédio, já preparando uma nova flecha para lançar.

Infelizmente, a massa de polipropileno não era o suficiente para conter o monstro por mais de dois segundos. Porem, esse tempo foi o suficiente, para Vênus terminar de armar seu explosivo, e Fantasma preparar outra flecha. Esse foi o momento em que dois hidrantes explodiram em um jorro de água cristalina, ensopando o monstro.

Aparentemente, a água não fez nenhum tipo de mau ao monstro, dando apenas a localização de Fantasma para o monstro e causar raiva no mesmo. Com uma potente pancada contra o chão, e mais um urro de raiva, o monstro abre uma cratera enorme, que é acompanhada de um tremendo tremor que se espalha pela praça. É nesse momento, que o monstro arranca um vagão de trem do subterrâneo; ele havia atingido a linha de metrô, exatamente no momento em que um trem passava. Quando Fantasma atira uma flecha elétrica, ela se prega no vagão que o monstro arrancara do chão, e projetara entre ele e arqueira, inutilizando-a. Segundos depois, ele arremessou o vagão, na direção de Fantasma, que, por sua vez, hesita por algusn segundos, mas tenta desviar, mas não tem muito êxito, conseguindo apenas não ser esmagada pelo vagão, mas cai de mau jeito quando tenta pular de um ponto a outro. Agora o monstro segue na direção de Vênus novamente.

Em um canto afastado da confusão, um grupo de índios leva Aurora para longe.


Porto Real, Centro da Cidade, Metro da Cidade (Próximo a Estação Rio Lindo)
14 de dezembro de 2013, 19:15


Gomes havia ignorado totalmente Willyan. Porem, depois de toda aquela agitação no combate com os bandidos no vagão mais adiante, ele sabia que precisaria de sangue; a caça seria obrigatória essa noite. Agora, Gomes se dirigia ao outro lado do trem, esperando ficar longe do local dos crimes, tentando não ter nada que o ligasse ao assalto, muito menos aos atos. Seu rosto não seria achado em nenhuma foto, nem suas digitais em bancos de dados, ou talvez sim, mas...

Uma parada brusca joga Gomes na direção de onde vinha andando. Ele bate forte com as costas em uma das paredes do vagão, se espremendo contra e com algumas outras pessoas que também voaram na mesma direção. Os gritos de dor, e o sangue jorraram de bocas alheias. E no momento seguinte, as pessoas no vagão conseguiram ouvir os gritos, e a correria dos mais a frente.

Uma massa de corpos impediu que Gomes seguisse, fazendo com que seguisse pelo lado de fora do trem, saído pela janela. Inicialmente ele iria embora, mas por alguma força ele voltou na direção de onde veio, e viu o buraco que se abria no teto do túnel do metrô. E as mãos. As mãos do monstro que arrancou, como se fosse uma brincadeira de criança, o vagão aonde estava com Willyan (mesmo um não sabendo o nome do outro), e os bandidos.

Off:
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime20/01/14, 10:30 am

- Mas que droga! Não quero pedir reforço numa missão tão simples. O que vou fazer? As granadas!  - Pensava a espiã.

Lorena continuou fugindo da grande criatura fazendo inúmeras manobras evasivas, pulando sobre bancos, deslizando por baixo de carros parados  ou saltando-os enquanto pegava algumas granadas e as arremessava para trás sempre que a fera abrisse a boca. Se as granadas fizessem efeito imediato ela se posicionaria em algum lugar alto para continuar a arremessar o resto de seu estoque, caso não desse certo ela fugiria da criatura, iria em direção a fantasma para lançar a atenção da fera sobre outro. Então ela se esconderia pediria alguns acessórios para seus superiores e que fossem entregados via aérea e então prepararia um belo engradado de duas bombas criogênicas, e na melhor oportunidade lançaria dentro da boca da fera para que ela se congelasse por dentro e outra para que ela se congelasse por fora e pudesse ser destruída com algum explosivo ou flecha potente de Fantasma caso ainda estivesse disposta ajuda-la.

OBS:
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Willyan

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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime21/01/14, 07:44 am

OB:

Depois de agir e ser salvo Willyan ficou pasmo com a figura que se pôs a sua frente. Um homem de pele branca como que morto, olhos vermelhos e um cheiro de morte. Tal criatura sombria tentou interagir com o jovem, que não conseguiu se expressar de tão surpreso que ficara.

Quando o jovem processa a informação e está prestes a agradecer seu bom feitor, um novo ataque acontece a vida de Willyan, que mais uma vez é salvo pelo semi-morto a sua frente. Sentado sobre um banco que caíra o rapaz observa seu salvador sair de cena dizendo....

- Agora se me dá licença a próxima estação deve estar chegando. Te cuida garoto azulado.

Willyan levanta e observa os caras caídos no chão, seu primeiro pensamento é sair do lugar e assim que começa a andar de costas um segundo pensamento lhe vem a cabeça...

- Eles podem fazer isso novamente, é melhor garantir que não o façam.

Projetando uma grande espada em suas mãos ele vai na direção do meliante ainda acordado. É possível ver nos olhos do ladrão o medo por temer o que estava para acontecer...

Willyan desse a lâmina em um golpe rápido e certeiro, e golpeia mais duas vezes em lugares diferentes para que o serviço seja bem feito. Depois modifica seu construtor, criando braços reforçados em torno dos seus e agarra os dois meliantes desmaiados os colocando ao lado do que estivera consciente, pois este também desmaiara por pensar que seria morto, e amarra os três ladrões usando as barras de segurança do vagão.

Depois disso o rapaz usando seu poder projeta asas a suas costas e deixa o local voando e planando na direção contrária do túnel. Poucos metros do voo, ele ouve um grande estrondo... algo estava acontecendo nos vagões ele decide retornar para olhar.

Mais perto ele pode ver que o trem que já estava parado, não possuía mias o vagão onde tudo acontecera. Willyan lembrou-se dos ladrões que ficaram amarrados no vagão, segundos depois ele observou a razão de tudo um grande ser destruíra o vagão.

A criatura deixa Willyan mais perplexo do que nunca. Eram muitas informações para a cabeça do rapaz, um homem com aparência de um semi-morto, um monstro grotesco, a inexplicável existência de seus poderes... Ele percebera que não era o único com dons especiais. Mas não havia tempo para refletir nesse assuntos, pois as intenções da fera eram claras: Destruição.

O rapaz projeta em seu corpo o que parecia uma brilhante armadura de luz, algo como um meca dos games que jogava quando jovem. Rapidamente a armadura atinge um 3m de altura, era o máximo que Willyan conseguia fazer, ele corre a frente do monstro e cruza os braços defendendo um grupo de pessoas que estavam na mira dos destroços lançados pelo monstro.

- Acho que agora já tenho a atenção dele. Beleza Willyan, e agora o que eu faço?

Sem tempo para planos Willyan mantem uma posição defensiva, sempre que tem a oportunidade ele tenta afastar o monstro dos inocentes, o faz, por meio de socos e empurrões. Por causa de sua inexperiência como herói e como agressor, ele aguarda perceber alguma vulnerabilidade ou consciência na criatura.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime25/01/14, 10:27 am

Após a água ensopar o monstro, eu estava preparando a flecha elétrica para tentar acabar de vez com aquela coisa. Na hora que eu atirei minha flecha, a criatura arrancou um vagão do chão e colocou a sua frente inutilizando minha flecha, logo após isso, para minha surpresa, ele arremessou o vagão na minha direção.

"Fudeu" -Pensei naquele instante.

Em um desesperado movimento para escapar acabo caindo de mau jeito, não era nada grave apenas uma torçam no pé, eu senti um pequeno choque na onde torceu e ao pisar o pé torcido no chão eu sentia uma pequena dor e aquilo impedia de me mover de forma ágil. Mas a criatura ainda estava ali, então meu trabalho ainda não tinha acabado.

O monstro ainda estava encharcado de água, então minha ideia inicial ainda poderia funcionar. Então primeiramente irei disparar uma flecha de fumaça no local onde estou para poder fugir sem que a criatura perceba, logo após dispararei 3 flechas de espuma de poliuretano para poder pular do prédio e cair sobre a espuma sem que eu me machuque, já que o prédio não era tão alto assim, feito isso irei sorrateiramente para um local onde eu possa ver a criatura de forma mais ampla para poder atirar uma flecha elétrica e assim que eu dispará-la tentarei me esconder novamente.

Obs:
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime27/01/14, 03:53 pm

-Mas que porra é essa? - Gomes observa, descrente, a cena inimaginável que se desenvolvia na superfície da cidade - E quando a gente acha que a noite não podia ficar mais bizarra...

Normalmente o morto-vivo não pensaria duas vezes em deixar toda aquela maluquice de lado e sair dali, mas, naquela noite, sentia-se sendo movido por motivações nada comuns a sua natureza. Escalou os destroços do que havia sido um túnel de metrô, lançando-se à superfície, onde o sol já não o incomodaria. E viu a besta em sua plenitude.

Nada poderia fazer contra o monstro em seu atual estado. Talvez se não tivesse perdido tanto sangue em seu último embate... mas alimentar-se agora, saciar sua inquietude e perder o controle, não era uma alternativa. Ainda estava claro, e haviam muitos ao seu redor. O vampiro iria se expor muito mais do que gostaria, e isso sem falar que perdendo o controle, temia acabar atacando apenas os civis, e não queria propagar a chacina. Culpa no cartório não seria novidade, mas nesses casos quanto menos, melhor. Sabia que a chave de sua sobrevivência estava no autocontrole. Mas algo em sua vazia existência o instigava a fazer algo sobre aquela situação...

Eis que tomou a iniciativa. Com velocidade inumana iria atrás do decrépito vagão; o plano de Gomes era resgatar possíveis inocentes que, por alguma sorte do destino, houvessem sobrevivido àquele trem dos horrores. Caso encontrasse tais sortudos, os tiraria de lá o mais rápido possível para não ceder a tentações, fazendo múltiplas viagens se necessário, e, em casos extremos iniciaria os procedimentos de primeiros socorros. Mas se por ventura, todos lá estivessem mortos... Gomes cederia a seus impulsos. Seus dentes se transformariam numa miríade de navalhas. Seus olhos arderiam como brasas a queimar. Seus dedos se uniriam com suas unhas, afinando-se nas extremidades para formarem garras mortais. Não garantia que seu lado animalesco fosse de fato fazer o que planejava, mas tentaria guiá-lo numa colisão direta contra o monstro. E aquela criatura lá fora se tornaria apenas a segunda mais terrível daquela noite... pois a primeira seria sem dúvidas um certo vampiro.
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MensagemAssunto: Re: Episódio 1   Episódio 1 Icon_minitime29/01/14, 11:53 am


Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo
14 de dezembro de 2013, 19:25

 
Na praça, destroços voam para todos os lados, enquanto Lorena foge com o monstro ao seu encalço. A cada passo pesado com monstro, alguns quilos de concreto sólido se espalham na proximidade.
 
Um salto por cima de um caro, é seguido por um enorme e pesada pisada recheada de musgo. Um escorregão por baixo de um carro, é seguido de outra pisada. Até que o clarão azul se projetou no rosto do monstro. A armadura feita de luz azul, criada pela concentração de Willyan era grande, porem a intenção de criar algo de 3m não foi concretizada totalmente. Se alguém dissesse que a “armadura-robô” tivesse chegado a dois metros e meio, esse alguém estaria sendo bem generoso. Porem ela era forte e grande o suficiente para dar um trabalho para o monstro.
 
Willyan tinha se prontificado a apenas defender os inocentes, porem o monstro estava indo na direção dele, guiado por Vênus, inconscientemente, ou não. Ele fora forçado a atacar. O soco, aparentemente, havia atordoado o monstro, ele parecia desnorteado e sem a mínima noção de aonde estava, porem esse pensamento se mostrou errôneo quando Willyan tentou desferir mais um golpe, mas fora impedido pela mão do próprio monstro, que segurou o braço do aspirante a herói, e, com uma espécie de golpe de judô, inexplicavelmente sabido pelo monstro, derruba-o. Quando o monstro começava a abrir a boca, aparente para mais um urro, uma granada é lançada por Lorena. Porem, dessa vez, essa granada se mostrou ineficiente, o monstro já havia aprendido o “macete” da espiã. Ele simplesmente abriu um sorriso quando a granada bateu em seus dentes e caiu no chão, bem no “capacete-cabeça” da armadura-robô de Willyan.
 
Enquanto isso, Fantasma ainda tentava se acostumar com a dor no tornozelo direito, enquanto sentada no chão, afagava o local aonde a torção acontecera.
 
 

Porto Real, Centro da Cidade, Metro da Cidade (Próximo a Estação Rio Lindo)
14 de dezembro de 2013, 19:25

 
Enquanto isso, na parte de baixo da Praça Rio Lindo, a mais ou menos 20m do próxima estação, metade de um trem estava parado, enquanto outra metade dele estava paralisado na estação Rio Lindo, com as pessoas, e principalmente a equipe técnica, tentando entrar em contatos com as autoridades para resgatar e tratar de pessoas que poderiam estar presas ou feridas em algum destroço. Porem Gomes tinha pensado mais longe, e fora direto no vagão arremessado pelo monstro.
 
Seguindo pelas sombras esguias que se esgueiravam entre um mínimo raio de sol que refletia em qualquer tipo de vidro, ele segue para o vagão, que havia ficado preso no topo de um prédio. Escondendo-se da luz ainda, ele se esgueira até o interior do vagão. O silencio o deixa um pouco atordoado, talvez feliz por todos estarem mortos e ele poder se saciar, e triste pela morte de tantos. Mas quando chegou, ele apenas viu que o vagão estava praticamente vazio mesmo, apenas três homens estavam lá dentro, os três meliantes que havia começado a confusão no vagão do metrô. A noite seria farta, sangue humano, fresco e fácil.
 
 

Porto Real, Centro da Cidade, Praça Rio Lindo
14 de dezembro de 2013, 19:30

 
- Central, aqui é a agente Vênus. Preciso de reforço. A situação está saindo de controle.
 
- Central para agente Vênus. O governo não pode interferir nesse momento. Isso poderia levantar suspeitas sobre a nossa integridade.
 
- O mundo está acabando. Tem um monstro gigante no meio de uma praça publica e vocês estão preocupados com suspeitas sobre a integridade moral do governo?? Serio??
 
- Desculpe agente Vênus. Você está sozinha nessa missão.
 
O governo não iria interferir na missão, porem a maldita da atendente não estava muito enganada sobre ele estar sozinha; outros dois indivíduos “especiais” estavam ajudando-a. Willyan ainda tentava minimizar o estrago que o monstro poderia causar, mas não estava sendo muito eficiente. Do outro lado, Fantasma aparecia agora para ajudar, ainda mancando um pouco, mas sendo, até certo ponto, furtiva; furtiva o suficiente para não chamar a atenção do monstro. Por sua vez, Vênus estava, de longe, atirando com duas pistolas, porem sem muito... Ou melhor... Nenhum efeito.
 
Até que o jogo da uma volta. A flecha elétrica, disparada por Fantasma, acerta o alvo: um monstro enorme molhado até o osso. Ele grita e cambaleia pra trás, enquanto Willyan, que ainda trocava socos com o monstro, desfere um poderoso soco na face do monstro, fazendo com que ele cambaleie ainda mais. Até que o tropeça em um carro, e cai de costas, em um muro, abrindo um hediondo machucado na nuca.
 
Quando o monstro se levanta, sua nuca parece um furúnculo estourado, escorrendo sangue e pus, em um ritmo acelerado e constante. Mais um urro de raiva e dor ecoou pó céu da Praça Rio Lindo... Porem uma explosão se seguiu. A cabeça do monstro tombou para frente, enquanto sangue e pus voavam para todos os lados e o corpo do monstro caia de joelhos, até bater com o peito no chão, em um baque oco. Agora o monstro realmente estava morto, como pescoço explodido por uma granada arremessada por Vênus, no buraco que havia sido aberto pela ação conjunta de Willyan e Vênus.
 
Cinco minutos quase todos que haviam se envolvido na ação, já haviam sumido. Willyan se afastou, retirou a sua armadura de energia e se misturou a multidão. Fantasma pulou por cima de prédios, e se esgueirou por becos escuros, até que chegou de volta a loja aonde trabalhava, junto de seu mentor. Gomes, havia levado os três homens mortos até o esgoto, para saciar sua sede. Aurora Pierro havia sido levada por alguns dos companheiros que moravam juntos dela no abrigo para indígenas. E a agente Vênus esperava, sentada em cima de um carro, que alguma autoridade chegasse para limpar a bagunça. Enquanto isso, vários fofoqueiros se amontoavam em volta do monstro morto e derrotado, que exalava um cheiro pútrido de carne morta, enquanto vermes pareciam começar a comer, mais rápido quanto alguém acharia possível.
 
Dez minutos depois o governa havia chegado. O major Renato Carneiro Neves comandava a operação. Nenhuma explicação para a imprensa foi dada, o corpo apenas foi levado para um lugar desconhecido.
 
 
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