Episódio 01 b

Um homem para em frente ao Instituto de Psiquiatria Amélia Nunes, ou IPAN. O instituto é o lugar onde criminosos com quadro de instabilidade mental são tratados e ressocializado. O homem olha calmamente para o portão, a noite, e logo abre os portões do local. Um segurança se aproxima, pedindo para que o homem se identificasse (era bem tarde da noite). Este nada responde, e ergue sua mão contra o segurança, que começa a paralisar e aos poucos transformar-se em pedra. Outros seguranças tentam intervir, mas o mesmo acontece com eles. Enfermeiras e médicos se escondem ao ver o que estava acontecendo, temendo por suas vidas. O misterioso visitante apenas caminha calmamente pelos corredores, como se procurasse o local onde os detentos estavam. Finalmente, ele chega até os pacientes, matando o segurança que estava na porta, fazendo os detentos começarem a gritar e fazer muito barulho. O homem olha ao redor, e fala:

Todos vocês são assassinos, criminosos, todos desequilibrados mentalmente. Foram presos aqui, enjaulados e tratados como animais. As portas... as suas CELAS, serão destravadas agora. Meu mestre deseja um mundo novo, onde a sociedade estabelecida não será mais necessária. Vocês serão os porta-vozes de meu mestre. Exemplo dos maus tempos que esta cidade irá enfrentar. Peguem o que o mestre lhes dá, e vinguem-se daqueles que os trancaram aqui. VÃO!

Nesse momento, o homem joga um dispositivo que começa a soltar um gás esverdeado, que se espalha rapidamente. Ele continua andando, abrindo as celas dos detentos, e vai embora deixando-os respirar aquele gás e se contorcerem no chão.

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Italaú, 22:30

Enquanto o caos tomava conta do centro da cidade, algo também terrível acontecia em Italaú; alguns dos detentos do IPAN surgem no bairro, oito deles, na verdade. Um deles voava e criava pequenos tornados, outros dois controlavam respectivamente fogo e gelo, um estava com o corpo negro como o asfalto e movia-se sobre ele como se fossem um, outro disparava raios pelas mãos e três deles eram grandes por quase 3 metros e derrubavam tudo por onde passavam. As pessoas estavam correndo grave risco!

Obs gerais:

- Dane-se que eu sou um maldito de um robô. Eu não vou ficar recluso em uma laboratório, sendo estudado por um bando de cientistas virgens que querem descobrir por que eu estou vivo. – grita Douglas para dois homens sentados em uma cadeira, do outro lado de uma mesa. Seus rostos são difíceis de serem vistos, o locar está escuro e apenas uma luz, uma luminária em cima da mesa, ilumina o local.

- Senhor Montes, o infeliz acidente que aconteceu com a sua pessoa, foi horrível, com certeza, mas felizmente conseguimos mantê-lo vivo. Agora precisamos mate-lo em segredo, para que não haja desentendimentos por parte do grande publico - diz cordialmente um dos homens.

– FODA-SE o grande publico. Eu quero voltar a poder viver como uma pessoa normal. Não quero viver o resto de minha vida em um laboratório, ou me escondendo das pessoas. – o jovem capitão com implantes cibernéticos se exalta mais um pouco a cada instante.

- Douglas, se controle!! - diz um homem mais rústico em um tom mais pesado de repreensão - O senhor Klein está tentando dizer que você tem que se manter uma incógnita durante um tempo. Você não pode simplesmente aparecer a luz do dia

- Pessoas morreram hoje. O monstro que atacou o centro mudou a concepção que temos de mundo. Alguns ainda estão céticos perante isso, mas eu não. E acredito que vocês sejam melhor que isso. Pelo que sei, vocês não conseguiram nenhuma informação dessa coisa. Eu vi um pedaço daquela coisa chegando aqui pelas câmeras da Cosmos, mas não li identifiquei um contato com o governo, que poderia sugerir que vocês sabem de algo. Eu quero ajudar com essas coisas. Eu quero estar na rua fazendo o que eu posso. Eu  não quero que pessoas morram, ou se machuquem e fiquem iguais a mim. – depois de uma pequena pausa, Douglas continua - Eu vou sair. Eu vou pra rua. Fiquem tranqüilos, eu não vou arrumar nenhuma confusão...

- Mas...- o Dr. Kleis começa a falar, mas é interrompido pelo homem ao seu lado, que apenas faz um sinal de silencio.

- Vou tentar me esconder ao máximo. Vou colocar uma roupa que me tape todo e vou seguir pela sombra. Dane-se se vocês não querem que vá. Eu vou;

Vestindo um parca negra, que se estendia até o meio de sua coxa, luvaa e calças também negros, Douglas segue sem rumo pelo bairro do Italaú. A única coisa que ele queria era ver o mar, de cima d’Os Rostos, mas agora ele já tinha feito isso, mas queria se manter na rua, andando.

Sem noção de aonde exatamente estava, Douglas escuta barulhos vindos de um lugar qualquer, com os seus receptores auditivos avançados. Correndo na direção dos sons, Douglas vê a cena horrível que se encontra a Avenida Ruy Castro. Pessoas com poderes causavam o terror no local. Enquanto monstros enormes deixavam rastros de destruição e morte por onde passavam, homens se mostravam elementais do ar, do fogo e do gelo, enquanto o ultimo se movimentava como asfalto por cima do asfalto.

No mesmo momento, Douglas se lembrou do que tinha dito de não se meter em confusões, nem se mostrar para ninguém. Mas se ele continuasse estático, as pessoas ali não teriam para quem contar o que aconteceu ali. ”Foda-se essa porra. Eu não quero nem saber quem vai me ver”.

Com esse pensamento, Douglas levanta o braço esquerdo e lança uma rajada cinética na direção de um dos “grandalhões” que abusão da brutalidade. Logo em seguida, Douglas irá correr na direção do mais próximo, e tentar acertar um gancho em seu rosto, com a não direita, pare em seguida acertar um soco no estomago do mesmo com a outra mão. Ele ira tentar trocar golpes com gigante mais próximo até nocauteá-lo, ou apenas deixa-lo fora de combate por alguns segundos. A primeira rajada de energia visava apenas distrair o inimigo, dando abertura para um golpe no mais próximo. A esperança de Douglas era que os dois mais longes, também prendessem sua atenção em Douglas, mas caso isso não tenha se concretizado, irá lançar rajadas de energia cinéticas nos dois até que os dois venham até ele.

Com os dois monstros mais longes visando atacar Douglas, ele irá testar o máximo de sua força. Os testes que havia feito em laboratório, haviam mostrados que ele havia suportar 820kg em seu novel de esforço máximo, mas ali a adrenalina iria tomá-lo... infelizmente não, ele não tinha mais coração, ele não tinha adrenalina. Ele é um robô. Mesmo assim ele irá tentar. Mesmo assim ele irá tentar arremessar um carro normal, com motor 1.0, compacto. Ele visará acertar qualquer um dos gigantes e entrar em combate corpo a corpo com o outro.

Porto Real – Centro da Cidade – Apartamento de Lorena
14 de Dezembro de 2013, 22h.

Lorena estava em casa acabava de tomar um banho e ainda de toalhas. Ela se sentava em seu sofá e ligava a televisão, tudo estava muito calmo, calmo até de mais, dede que ela tinha vindo para esta cidade todos os dias tinha que sair em patrulha coletando informações para o governo, mas naquele dia nada de chamadas, assaltos ou qualquer outra coisa.
Mas como tudo que é bom parece que dura pouco o comunicador de Lorena apita, ela o ativa e uma mensagem holográfica de uma mulher adulta vestida socialmente numa central com um comunicador na orelha olhava para a tela, e respectivamente parecia olhar para Lorena. A mulher dizia como um robô programado:
- Agente Vênus, ataques em série no centro da cidade. Tememos que a polícia não vá dar conta disso, contamos com você. – E a transmissão foi cortada.
Sem muito demorar, ela se vestiu para ação, pegou algumas armas seu comunicador  suas chaves e desceu de elevador até o estacionamento subterrâneo.

Porto Real – Italaú – Av Ruy Castro
14 de Dezembro de 2013, 22h45mim.

Após um cerca de alguns minutos Vênus estava no local do ataque, o trânsito estava congestionado e ela só conseguiu chegar até ali, pois estava de moto. Sem ser vista pelos arruaceiros ela estaciona sua moto em um lugar seguro e procura o lugar o prédio mais próximo que poderia subir até o terraço e ter uma visão mais ampla.  Depois de se posicionar ela vê três brutamontes destruindo tudo que viam pela frente, ela se abaixava e montava um Sniper Rifle M82a1, sua posição deveria mantê-la escondida e então ela se comunica com a central dos serviços secretos. A mesma mulher atende:
- Na escuta agente Vênus, do que precisa?
- Por enquanto nada, apenas uma pergunta, devo leva-los em custódia ou elimina-los, permanentemente?
Caso a resposta seja elimina-los Vênus procurará uma brecha para então dar um tiro certeiro, caso eles devam ser levados em custódia ela procurará atirar na perna de um dos brutamontes e aguardar reforço policial. E caso seja descoberta em seu posto ela ira fugir pelo telhado, saltando para o próximo prédio, e assim respectivamente até despistar o perseguidor e então retomar posição para atirar.

- MALTITO SEJAM, SEUS VERMES!!! - grita Douglas, em fúria, quando é agarrado por... ”pelo asfalto?”
 
Independente de o que, ou quem o segurava naquele momento, Douglas sabia que deveria se soltar o mais rápido possível, pois um homem, que aparentava ter poderes elétricos ia na direção do militar. Quando começou a se debater, percebeu que sua roupa já se encontrava em frangalhos graças a luta, e seus corpo metálico já era bem visto por todos ali presentes. Porem isso não iria interferir em sua ação a partir de agora, ele sabia que iria ter alguns problemas em relação à imprensa, coisa que era essencial não haver, mas ele já não se preocupava, aquilo era libertador para ele; ajudar pessoas, e bater em outras ao mesmo tempo é bom e tranqüilizador.
 
”Mas primeiro eu tenho que sair daqui’, pensava Douglas. ”Aquilo vai ali, e isso vai nele. Os dois se fodem e eu saio por cima”. Revisando seu plano mentalmente, Aço entra em ação. Primeiro ele irá usar o máximo de sua força, e irá usar o máximo de sua força para conseguir juntar suas duas mãos, levando em consideração que ele está com as mãos também presas pela mão feita de asfalto. Depois ele irá usar um dos poucos recursos de combate que foi adicionado ao seu corpo metálico em um primeiro momento, pelos cientistas da Cosmos, ele irá usar os mísseis em seus ombro esquerdo. Eles não são grandes coisas; pouco potentes, e de pouco alcance, são apenas para uma emergência á curta distancia, e isso é uma emergência a curta distancia. Ele dispara contra o rosto do homem a sua frente, esperando pelo menos causar uma distração, para o segundo ato de sua investida. Nesse momento ele irá projetar o canhão na direção da própria mão, e atirar. A intenção de fazer isso, é que o grafeno, que é o material que forma todas as suas partes metálicas, seja forte o suficiente para resistir e repelir, a rajada cinética, em uma nova direção. Isso tendo sucesso, Circuito será o alvo de Douglas, esperando que ele pelo menos se afaste e pare de bater. Douglas nunca tentou isso antes, mas a esperança é a ultima que morre. Essa era a única opção do herói, então era isso a única coisa a se fazer.
 
Restando apenas a mão “asfaltada” o segurando, levando em consideração que Circuito foi derrubado, Douglas ira disparar uma rajada de energia contra o chão, próximo do lugar de onde a mão sai, esperando ao menos dar algo a mais com o que se preocupar, imaginando que o canhão fique um pouco mais fraco com o freqüente uso dele na ação. Nesse momento que ele percebe a aproximação de um ser desconhecido e aparentemente amigável, para ele. Vendo o dispositivo que era usado pelo... Jaguar que se aproximava, um reconhecimento dos sistemas de reconhecimento de armamento de Douglas não dá informações detalhadas sobre o dispositivo, porem dá informações o suficiente, para que o militar deduza que aquilo era um dispositivo que de alguma forma aquece objetos sólidos ou gasosos a um ponto de ebulição. ”Isso pode ajudar”, pensava Douglas. Nesse momento ele pensa em esperar que o asfalto que formava a mão em volta dele  começasse a amolecer, e assim, usar sua força e fugir. Porem, até lá o eletrocinético já poderia estar de pé, ou o asfalto quente poderia prejudicar seu corpo metálico de alguma forma. Então ele não esperará até que ele comece a amolecer para agir, e sim irá contorcer-se até que consiga prender as duas pernas como ganchos na parte de trás do punho da mão que o segura, para assim, conseguir fazer uma alavanca e tentar se soltar. Se a ação do homem misterioso der certo, isso será mais fácil, porem de qualquer forma ele irá tentar se soltar antes de saber de ele terá sucesso.

 
 

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